domingo, 9 de março de 2008

A batalha da glória


Uma resenha do filme Tróia, dirigido por Wolfgang Peterson, EUA, 2004.


O filme mostra a lendária guerra ocorrida entre gregos e troianos. Na trama, amor e ambição foram dois fortes motivadores para o início das divergências. Após se apaixonar por Helena, rainha espartana e esposa de Menerlau, e sentir reciprocidade neste sentimento, Paris, príncipe troiano, leva-a consigo. Essa atitude enfurece o esposo da rainha, levando-o a se aliar ao seu irmão Agamenon, rei de Micenas, na investida contra Tróia.

O personagem principal da trama, Aquiles, resplandece aos olhos dos soldados gregos, porém enfurece Agamenon que o considera um guerreiro sem lealdade e pretensioso. De fato, Aquiles se preocupava apenas com sua glória nas batalhas e a eternidade de seu nome. Os deuses nos invejam porque somos mortais, dizia Aquiles a Briseida, sacerdotisa de Apolo e sobrinha do rei de Tróia, Príamus.

Seu combate mais importante foi com o príncipe troiano, Heitor. O que originou este combate foi o desejo de vingança, pois Heitor havia assassinado Pátroclo ao se passar por Aquiles, seu primo. Não deixarei que uma pedra me tire à glória. Levante-se príncipe de Tróia, diz Aquiles a Heitor que havia tropeçado, pois preferiu matá-lo no combate com a honra de um guerreiro.

Troianos e gregos protagonizaram uma das maiores batalhas da história, homens são lembrados como semi-deuses e perpassam séculos, porque, apesar de lendários, são exemplos de verdadeiro heroísmo.

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