quinta-feira, 13 de março de 2008

A saga de Ulisses


Uma resenha do filme A Odisséia, dirigido por Andrei Konchalovsky, EUA, 1997.


Penélope, mulher de Odisseu, rei de Ítaca, dá à luz um menino que se chamará Telémacos. Nesta mesma época, Grécia e Tróia estão em guerra, e os reis Menerlau e Agamenon convocam Odisseu (Ulisses) para lutar contra os troianos.

Com a vitória dos gregos, a vaidade e o orgulho tomam conta de Odisseu: ele irá afirmar que foi o grande e único responsável pela vitória dos gregos, desmerecendo os deuses, o que provocará a fúria de Poseidon, “deus dos oceanos”. Navegando de volta para sua terra e para os braços de sua esposa, encontrará diversos obstáculos para chegar, desde tempestades até ciclopes, deuses e deusas que dificultarão seu regresso a Ítaca. Enquanto todo este percurso acontece, em sua cidade, Penélope sofre com as investidas dos homens que desejam tomar a sua mão para ficar com trono. Telémacos, após longas discussões, pede um barco para procurar seu pai.

O encontro com seu filho é um momento de grandiosa importância. Inicialmente Telémacos não reconhece o pai, mas depois encontrará semelhança em sua face e, desde então, procurará ajudar a reconquistar seu reino. Tomarei o meu mundo de volta, afirma Odisseu. Com a ajuda da deusa Atena e de seu filho, ele eliminará todos os rivais de seu reino, retornará ao trono e receberá sua mulher novamente em seus braços.

Odisseu retrata a imagem soberana de um homem que, em sua soberba e coragem, desafia até os deuses. Após um exílio de dezesseis anos percorrendo mares e ilhas, encontra-se consigo mesmo e, por isso, reencontra sua família e seu reino.

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