quarta-feira, 18 de junho de 2008

Oliver Cromwell: a autocracia que coloca por terra a divindade da realeza.


Oliver Cromwell: a autocracia que coloca por terra a divindade da realeza.

Após o ato da decapitação de Carlos I, Cromwell grita: “vejam é sangue vermelho”.

Charles Fernando Gomes*


Resumo

O presente artigo debruça-se sobre a história da Inglaterra Absolutista (1485-1789), porém dando ênfase no período de 1645, este que encontra-se presente no filme Morte ao Re[a]i. A Inglaterra, isto é a nação inglesa estava em ruínas. A guerra civil que dividia o país terminou. Os Puritanos derrubaram o Rei Carlos I, ganhando assim a batalha contra a corrupção. Cromwell exige a execução do Rei. , e logo inicia sua revolução. A autocracia é seu primeiro objetivo, porém a luz do poder lhe ofusca os olhos e inicia-se assim um período de contradições entre o poderio puritano inglês e suas reais pretensões frente ao governo Desde o início do absolutismo até sua decadência. Poderemos observar neste artigo suas diversas faces.

Palavras- chaves

História Moderna - Absolutismo - Absolutismo Inglês Oliver Cromwell

Abstract

The present article is bent on the history of Absolutist England (1485-1789), however giving emphasis in the period of 1645, this one that is presently in the movie Death to a King. England, this is the English nation it was in ruins. The civil war that was dividing the country ended. The Puritans knocked down the King Carlos I, gaining so the battle against the corruption. Cromwell demands the execution of the King., and soon it begins his revolution. The autocracy is his first objective, however the light of the power obscures him the eyes and one begins so a period of contradictions between the puritanical English might and his real claims in front of the government From the beginning of the absolutism up to his decadence. We will be able to observe in this article his several faces.

Words - keys

Modern history - Absolutism English- Absolutism Oliver Cromwell



[a] Sinopse

Inglaterra, 1645. A nação está em ruínas. A guerra civil que dividia o país terminou. Os Puritanos derrubaram o Rei Charles I (Rupert Everett), ganhando assim a batalha contra a corrupção. Surgem dois heróis pós-guerra: Lorde General Thomas Fairfax (Dougray Scott) e o General Oliver Cromwell (Tim Roth). A missão de ambos é unir e reformar o país. Fairfax, membro da aristocracia, quer uma reforma moderada enquanto Cromwell exige a execução do Rei. O rei deposto acredita que o seu reinado foi roubado por Fairfax e está determinado a reconquistá-lo. Encontra em Lady Anne Fairfax (Olivia Williams), uma simpatizante que se mantém fiel à monarquia. Fairfax se encontra cada vez mais dividido entre a fidelidade à esposa, Lady Anne, preservando sua classe social, e à causa revolucionária de seu companheiro. Cromwell age de forma cada vez mais agressiva e brutal e Fairfax percebe que precisa detê-lo, iniciando-se assim uma batalha onde a traição e a conspiração são as principais armas dos dois homens mais poderoso do pais.



  1. INTRODUÇÃO

Este artigo possui por objetivo principal a contextualização do período histórico do absolutismo inglês, momento este que é retratado na obra cinematográfica Morte ao rei[1]. Há dois parâmetros bem expostos no filme: de um lado o personagem Fairflax (reformista) que almejava a continuação da monarquia, porém com limites impostos ao monarca evitando, assim, novas guerras, impostos e armadas militares. E, por outro lado, o personagem Cromwell (revolucionário) que desejava afastar a monarquia e o parlamento tornando a Inglaterra livre da soberania monárquica por meio da reforma puritana que proporcionaria certa liberdade e respeito e respeito ao povo inglês.

O artigo está organizado em tópicos que contemplam um marco histórico, monárquico, social, civilizatório, político e econômico que se apresenta à Inglaterra no período absolutista do século XVII. Dentro deste recorte temporal aborda-se o reinado de Carlos I, filho de Jaime I, primeiro dos reis Stuarts.

Por fim, observaremos no decorrer do texto as contribuições históricas que esse período trouxe para a Inglaterra.

2. Contexto Histórico do Absolutismo Inglês (1485-1789)

O governo absolutista na Inglaterra é marcado por oscilações entre desenvolvimento e decadência, marcas estas que caminharam juntas no setor político inglês e acompanharam o nascimento da modernidade. Nos séculos XIV e XV, o regime feudal descentralizado da Idade Média, esfacelou-se gradualmente sendo substituído por estados dinásticos com governos de poder absoluto. A posição dos nobres enfraqueceu-se graças ao desenvolvimento da economia urbana ocasionada pela queda do sistema senhorial e dos efeitos das Cruzadas. Também em virtude da “Peste Negra” e da “Guerra dos Cem Anos”, porém fatores esses que não teriam necessariamente lançado os fundamentos de uma monarquia absoluta.

Indubitavelmente, a mais significativa delas foi a Revolução Comercial. A fundação dos impérios coloniais e a realização da política mercantilista forneceram aos reis uma abundância de riquezas que eles podiam utilizar para equipar exércitos e armadas, possibilitando assim ampliar seus poderes políticos. Além disso, a expansão dos negócios acentuou a necessidade de um governo forte que apoiasse mercadores, banqueiros e manufatureiros do século XIV. Devido aos ataques que ocorria naquele período (por piratas e bandidos), o que representava certo perigo, carecendo-os de cuidado que só um estado poderoso e um governo forte poderiam fornecer.

A classe média deste período prestou apoio às ambições dos governantes despóticos. Por isso a “Revolução Protestante” contribuiu assaz para o desenvolvimento da onipotência real. Quebrou a unidade da Igreja Cristã , aboliu a suserana posição papal sobre os governantes seculares, incitou o racionalismo e encorajou os reis da Europa Setentrional a estenderem sua autoridade sobre assuntos religiosos e civis. Como resultados desses fatores foram removidos os obstáculos ao absolutismo.

2.1 Contexto Monárquico e Social do Absolutismo Inglês.

Na Inglaterra os fundadores do governo despótico foram os Tudors. Henrique VII foi o primeiro dos reis dessa casa e subiu ao trono em 1485, no fim da “Guerra das Duas Rosas”, na qual facções rivais de nobres lutavam entre si até a exaustão. Motivo este que muitos cidadãos regozijavam com a fundação de uma monarquia absoluta como um preventivo da anarquia. A classe média, principalmente, desejava o aparecimento de um governo consolidado. O absolutismo se consolida na Inglaterra por causa do medo dos cidadãos, burgueses e comerciantes à anarquia e seus conflituosos resultados que negativamente afetavam o país.

Dentre os mais célebres membros da dinastia Tudors destacam-se: Henrique VIII (1509-1547) e Isabel (1558-1603) que ganharam grande parte de seu poder mantendo astutamente a aparência de governo popular ludibriando a população, interferindo nas eleições e em suas ações políticas eram desmedidos em virtude de algum apoio que os beneficiasse. Em 1603, a rainha Isabel morreu sem deixar herdeiros diretos. Seu primo Jaime VI, rei da Escócia, se tornou soberano sobre o nome de Jaime I, tanto da Inglaterra como da Escócia. Sua ascensão ao trono assinala o início turbulento dos Stuarts, a última das dinastias absolutistas da Inglaterra. Jaime I foi competente como seu predecessor de linhagem Tudors, satisfazendo-se com o poder absoluto de fato, mas insistia também sobre o teórico. Da França aproveitou a doutrina dos reis. Em seus discursos no Parlamento, em 1609, chegou até a declarar que os “reis são com justiça chamados por Deus, devido a exercerem algo semelhante ao poder divino na Terra”.

Com o autoritarismo da Igreja Católica e da monarquia, logo o povo se descontentará, levando-os a recorrer a Igreja Anglicana. Isto resultará na fúria do monarqua e na perseguição de heréticos por não reconhecerem a autoridade do rei e dos bispos nomeados pelo soberano. A Inglaterra neste período conservava tradições de liberdade que não podiam ser ignoradas. O ideal feudal de um governo limitado expresso na “magna carta”, jamais fora completamente destruído e pulsava no coração dos ingleses.

2.2 Contexto da Civilização e das Relações de Poder no período do Absolutismo Inglês.

O primeiro dos reis Stuarts morreu em 1625 e seu sucessor foi o seu filho Carlos I. Este se viu também em conflito com os puritanos e os chefes oposicionistas do parlamento. Como no caso do pai, o conflito foi precipitado por causa da taxação. Logo depois de sua ascensão ao trono, Carlos I envolveu-se numa guerra com a França. Era desesperada sua necessidade de rendas. Quando o Parlamento se recusou a conceder mais do que as permissões costumeiras, procurou forçar empréstimos de seus súditos, punindo os que se negavam a concedê-lo, aquartelando soldados à sua custa ou jogando-os na prisão sem processo. O remate dessa tirania foi à famosa Petição de Direito que, em 1628, Carlos assinou obrigado pelos chefes do Parlamento. Esse documento, que se compara à “Magna Carta”, como a segunda grande carta das liberdades inglesas, declarava ilegais todos os impostos não votados pelo Parlamento. Condenava também o aquartelamento de soldados em casos particulares e proibia aprisionamentos arbitrários de lei marcial em tempo de paz.

Reviveu leis feudais obsoletas e cobrava multa de todos os que as violavam. Insinuou a ricos burgueses que se tornassem cavaleiros e então os gravou com altos impostos pelos seus títulos. Vendeu monopólios a preços exorbitantes e advertiu os juízes que aumentassem os emolumentos dos casos criminais. O mais impopular de todos os seus expedientes para conseguir dinheiro foi à taxa naval. As cidades costeiras inglesas foram obrigadas a contribuir navios para a armada real. Carlos I afirmava que essas cidades deveriam contribuir com dinheiro, e começou a aplicar o novo imposto não somente às cidades costeiras mais também às do interior. As arrecadações desse tipo irritaram particularmente a classe média e serviram para robustecer a oposição desse grupo à tirania monárquica. Tentou impor o sistema episcopal de governo da Igreja aos presbiterianos escoceses, que eram calvinistas ainda mais radicais que os puritanos. O resultado foi o desencadeamento, pelos súditos do norte, de uma rebelião armada.

2.3 Contexto Político e Econômico em que se desenvolve o Absolutismo Inglês

Com o intuito de obter dinheiro para punir a oposição dos escoceses, Carlos foi por fim obrigado a convocar o Parlamento, depois de mais de onze anos de governo autocrático. Convocando o órgão legislativo para uma sessão, ele totalmente caiu nas mãos de seus adversários. Esses acontecimentos prenunciaram um período de guerra civil, que durou de 1642 a 1649. Foi uma luta ao mesmo tempo política, econômica e religiosa. Davam apoio ao rei os principais nobres e latifundiários, católicos e os anglicanos fiéis. Entre os adeptos do Parlamento estavam os pequenos proprietários de terra, os comerciantes e os manufatureiros sendo a maioria de puritanos e presbiterianos. Mas uma minoria radical de puritanos, conhecidas como independentes, suspeitou de Carlos e insistiu na tolerância religiosa para si mesmo e para todos os demais protestantes. Seu chefe foi Oliver Cromwell, que assumira o comando do exército dos [2]Cabeças Redondas. Aproveitando-se das dimensões dentro das fileiras de seus adversários, Carlos recomeçou a guerra em 1648, mas depois de breve campanha foi forçado a dar sua causa como sem esperanças.

A segunda derrota do rei proporcionou aos independentes uma superioridade indiscutível sobre a campanha. Cromwell e seus amigos resolveram então dar um fim a “esse homem sanguinário” (o rei Stuart) e remodelar o sistema político de acordo com os seus próprios desejos. Usando da força militar, realizaram uma seleção do corpo legislativo, fazendo com que cento e quarenta e três presbiterianos comparecessem à Casa dos Comuns. E então, com o “Rump Parliament”, que restou do parlamento já purgado, composto aproximadamente de sessenta membros, trataram de eliminar o monarca. Foi aprovada uma resolução redefinindo a traição, de modo a se aplicar ao caso dos agravos praticado pelo rei.

Instalou-se depois uma alta corte de justiça especial e Carlos foi julgado por ela. Sua culpabilidade foi mera questão de formalidade. Em trinta de janeiro de 1649 foi decapitado em frente ao seu palácio de Whitehall. Pouco tempo depois se aboliu a Câmara dos Lordes e a Inglaterra tornou-se uma república oligárquica. Completou-se assim a primeira fase da chamada Revolução Puritana.

3. CONTEXTO DA ORGANIZAÇÃO DO NOVO ESTADO COMMONWEALTH.

O trabalho de organizar um novo Estado, que recebeu o nome de Commonwealth[3], ficou inteiramente nas mãos dos Independentes. Uma vez que continuava como órgão legislativo o “Rump Parliament”, a mudança real fundamental foi quanto à natureza do executivo. Em lugar do rei, estabeleceu-se um Conselho de Estado composto de 41 membros. Cromwell, com um exército atrás de si, em breve passou a dominar os dois órgãos. Com o decorrer do tempo, no entanto, exasperou-se com as tentativas dos legisladores de se perpetuarem no poder e de se aproveitar do confisco da fortuna de seus inimigos.

Conseqüentemente mandou, em 1653, um destacamento de tropas invadirem o Parlamento e ordenou aos membros que se dispersassem, informando-os de que Jeová não precisava mais de seus serviços. Seguiu-se a instalação de uma ditadura virtual sob uma constituição escrita pelos oficiais do exército. Foram concedidos amplos poderes a Cromwell até a morte, como “Lorde Protetor da Inglaterra”. Daí em diante o governo nada mais foi do que uma autocracia vagamente disfarçada. Cromwell enfaixava nas mãos agora uma soberania mais despótica ainda do que teria ousado aspirar qualquer dos Stuarts. Declarando vir sua autoridade de Deus, isto é, revivendo o que podia ser considerado o direito divino dos reis.

Certamente poder-se-ia esperar que o regime de Cromwell tivesse suas dificuldades, uma vez que repousava apenas sobre o apoio de uma pequena minoria da nação britânica. Antes que “Commonwealth” completasse um ano deram-se distúrbios na Irlanda e na Escócia. Desde 1641, a Irlanda e a Escócia vinham sendo os lugares propícios para as rebeliões, e seus elementos descontentes recusavam-se então a reconhecer o governo do lorde protetor. Na Escócia, o príncipe Carlos, filho mais velho de Carlos I, fora proclamado rei e os realistas existentes em todas as ilhas britânicas estavam aderindo à sua causa. Cromwell dominou a revolta dos irlandeses, declarando depois de sua volta a Londres, em 1650, que as tremendas chacinas que perpetrou em Drogheda e Wexford eram “o julgamento justo de Deus sobre os bárbaros infelizes” que se tinham rebelado. Depois deteve o exército escocês e forçou o príncipe Carlos a procurar asilo no Continente.

Cromwell teve também aborrecimentos com as facções religiosas. Sua política de tolerância concedida a todos exceto aos anglicanos e aos católicos, continuava a receber a oposição da maioria dos puritanos e dos presbiterianos, pois ambos desejavam uma Igreja Oficial. O fato de ter conseguido manter-se no poder por tanto tempo deveu-se a três fatores principais: a força do exército, as vantagens comerciais que concedeu à classe média, especialmente pelo Ato de Navegação de 1651 e pelos tratados com a Holanda e a França e suas vitórias nas guerras contra os espanhóis e os holandeses.

4. Considerações Finais

Em setembro de 1658 morreu o intrépido lorde protetor. Sucedeu-lhe seu filho Ricardo que tinha bons propósitos, mas era irresoluto. Ricardo conseguiu conservar o posto somente até maio do ano seguinte. Talvez mesmo um homem de mais fibra tivesse por fim caído, pois, o país estava cansado das austeridades do governo Calvinista. Nem Commonwealth, nem o protetorado tiveram jamais o apoio da maioria da naca inglesa. Os realistas consideravam os independentes como usurpadores. Os republicanos odiavam a monarquia disfarçada que Oliver Cromwell tinha implantado. Os católicos e anglicanos ressentiam-se de serem considerados seus cultos como criminosos. Até alguns membros da classe média chegaram aos poucos a suspeitar que a guerra de Cromwell contra a Espanha causara mais dano do que bens, por ter comprometido o comércio inglês com as Índias Ocidentais. Por essas e outras razões semelhantes foi geral o júbilo quando, em 1660, um parlamento recém- eleito convidou o príncipe Carlos a voltar à Inglaterra e a ocupar o trono.

O novo rei gozava de reputação provinda de uma vida alegre e de uma moralidade maleável e sua ascensão ao trono foi saudada com uma bem-vinda libertação do sombrio domínio de soldados e de fanáticos. Além disso, prometeu assim mesmo não reinar como déspota, mas sim respeitar o Parlamento e observar a Magna Carta e a Petição de Direito, pois, confessava não estar ansioso por “recomeçar suas viagens”. A Inglaterra entrou então no período chamado de Restauração, que compreendeu os reinados de Carlos II (1660-1685) e de seu irmão Jaime II (1685-1688). A despeito de seu auspicioso início, muitos dos antigos problemas não foram verdadeiramente resolvidos, mas somente dissimulados pela crença de que a nação reassumira sua antiga estabilidade.

A Inglaterra por volta do fim do século XVII passou por um segundo levante político, conhecido como a Revolução Gloriosa (1688 a 1689). Diversas causas tinham-se desenvolvido devido à política de Carlos II. Caracterizou seu reinado o acentuado apoio aos católicos e o temor de seu país por ser mais uma vez levado à condição de subserviência a Roma, tornando essa religião a fé dominante do Estado como fez seu irmão Jaime II.

Podemos concluir que o fracasso da Revolução Puritana com Cromwell foi à abertura do caminho para a Revolução Gloriosa de 1688 a 1689. A postura de Cromwell frente à monarquia é confrontada e questionada por sua própria postura como autocrata no cargo de lorde protetor. Teria sido ele incoerente com seu discurso de anarquia e liberdade? Talvez esta pergunta não tenha uma resposta definida devido às contribuições que Cromwell proporcionou em sua trajetória enquanto soberano inglês que atrofiou todas as representações divinas as quais acercavam o poder do rei, porém como Lorde Protetor ele tomou a postura de um monarca e contradisse seu discurso de igualdade e liberdade tanto na política como no poder. Assim nos perguntamos: Oliver Cromwell teria sido um autêntico herói ou vilão inglês no período do absolutismo?

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDERSON, Perry. Linhagens do estado absolutista. Trad. José Roberto Martins Filho. 3ª. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.

BURNS, Edward Mcnall. História da civilização ocidental. Trad. Lourival Machado; Lourdes Machado. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Globo, 1952.

HILL, Cristopher. O eleito de Deus: Oliver Cromwell e a revolução inglesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1988.

PERRY, Marvin. Civilização ocidental: uma história concisa. Trad. Waltensir Dutra; Silvana Vieira. 2ª. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002.



*Graduando em filosofia PUCPR 2008.

[1] Nome original “To Kill a King”, pertence ao gênero literário denominado drama. Tem como diretor Mike Barker; os produtores são Paul Wesbster e Jeremy Thomas, Christopher Petzel e Kevim Loader e; atores: Tim Roth, Dougray Scott, Rupert Everett, Olívia Williams, James Bolam, Corin Redgrave, Finbar Lynch, Julian Rhind-Tutt, Adrian Scarborough, Jeremy Swift, Julia Bridegeman e katy Cross. A trilha sonora pertence a Richard Mitchell e a direção e arte a James Foster Esta produção é do ano de 2003, foi produzida na Alemanha e na Inglaterra.

[2] Adversários do rei que cortavam o cabelo curto, por desprezo à moda de usar cabelos anelados, eram por caçoada chamada de Cabeças Redondas.

[3] O vocábulo “ Commonwealth” abrange, em inglês, o significado genérico de estado ou comunidade e, mais, o de um estado ou comunidade governado livremente pelo povo.

Um comentário:

Unknown disse...

Sou estudante de história pela UFPR e gostaria de parabenizá-lo pelo artigo, foi muito dificil achar um artigo em português que mostrasse este caráter contraditório do governo de Oliver Cromwell, foi de grande utilidade para esclarecer o assunto, obrigado.

Luis Guilherme